Tenho conversado muito sobre o lugar das situações, particularmente da deriva, hoje, com os grandes Christiam, João e Matheus. Nas idas e vindas dessas conversas, que migraram para o Telegram, entendemos, óbvio, que, atualmente, a perambulação desprogramada, o andar movido pelo despiste, certamente passa pela desvio na captura dos dados. Mergulhamos em leituras e revisitamos uma série de textos e ideias, antes de chegar à atuação de diversos artistas contemporâneos que transportaram o desvio criativo situacionista para a arquitetura do digital.
Nesse caminho, reencontramos o já clássico Luther Blissett - e sua aterrissagem entre os italianos do Wu Ming - e decidimos bolar uma intervenção-resgate-homenagem na CCXP 2019. Mais que nunca, o direito ao anonimato, a autonomia sobre ter ou não nossos gostos e preferências reconhecidos, passou a valer outros gestos, inclusive os que entregam diversão.