"Nosotros" está listo.
Encontrável no site da Oito e Meio.
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Ao lado de outros 19 autores brasileiros, participo da coletânea Nosotros, organizada por Katia Gerlach, com publicação em português, pela Oito e meio, e em espanhol, pela Díaz Grey. Cada um dos textos do livro narra um pedaço - de espaço, pessoas e tempo - da América Latina.
Fiquei com Manágua, na Nicarágua, e confesso que o processo de pesquisa foi, para além de didático, muito divertido. Entre outras coisas, topei com alguns vídeos estilo slideshow, com fotos e frases curadas por autores bem fãs do país. Na época em que eu escrevia, não sei se permanece igual, o Street View estava fora do país de Sandino. Fiquei pensando se seria sintoma de algum anti-imperialismo. Acontece que, quando comecei a esboçar o núcleo do que eu contaria, vi que a Avon, de alguma maneira pano de fundo da aventura que enreda os personagens, estava rolando bem solta por lá. E esse embate todo, mais os acidentes da vida comum, acho, renderam um resultado que me deixou feliz.
O lançamento da edição em português será no dia 14 de novembro, no espaço Oito e meio, no Rio.
Por fim, o principal motivo do post: Lucas Hirai, do ensaio "Deus vai te derrubar", fez este vídeo teaser para o conto:
Lançamento "Até de repente"
Na próxima quinta-feira, dia 10/11, lanço Até de repente, minha segunda coletânea de contos (mezzo romanceados), na Martins Fontes, da Paulista.
Se Um céu diferente daquele de lá reúne figurinhas de família, qualquer família, Até de repente surge como inventário de amizades perdidas para o tempo, para o Facebook.
Sobre o livro, Paulo Scott escreveu:
“Algo inédito aconteceu com a leitura – iniciada e concluída no mesmo dia – deste livro de contos do escritor paulista Rodrigo Maceira. Impressionado com o vertiginoso ritmo das narrativas nele colecionadas (e entrelaçadas com elegância singular), não consegui deter o fluxo, não consegui me deter e realizar a releitura que os ótimos contos merecem. A necessidade de releitura se impôs, sim, mas foi somente depois que concluí o livro. Não largar um livro até concluí-lo porque em momento algum se cogitou outra possibilidade. O que mais pedir de uma leitura? E a releitura me trouxe entusiasmo ainda maior.
Que sorte encontrar um jovem autor que escreva tão bem, um autor capaz de abduzir o leitor, fazendo-o imergir sem esforço na linguagem de muitas nuances, nas entrelinhas, na autopoiese do que está sendo contado, nas camadas ocultas (sempre as mais relevantes), sem que o contato com o dito não imediatamente revelado seja cometido sob a impressão de um processo excêntrico, excepcional. Bom escritor, não há dúvidas sobre isso, é o que faz parecer muito simples o que só se realiza sob dedicação e esforço enormes. Rodrigo é desses.
Aqui, um livro pensado, muito bem realizado, um livro que vale muito a pena. Não sei se é um livro de contos, fico com esta sensação (e penso que terei de me virar com ela por muito tempo) de que se trata de um romance pouco ou nada ortodoxo, composto por protagonistas variados, no qual a cidade de São Paulo, esse ímã inexplicável, por vezes remoto, e sempre fascinante, também é personagem. Notável. Tenho certeza: outros leitores, muitos, também se entusiasmarão.”
Todos - conhecidos e desconhecidos - convidados.