arte (des)objeto

A concepção dessa objetividade exemplar está por trás do diagnóstico da morte da arte, no final do livro. Argan via a criação artística como esse modelo por excelência das atividades produtoras, por meio das quais o homem fabricava objetos, organizava e atribuía significado ao mundo em torno dele. Mas os rumos da arte contemporânea - passando pela arte pop, pela arte conceitual, pelas performances etc. - apontavam em grande medida para o fim da obra enquanto produção de objetos. Basta lembrar, a esse respeito, o argumento do artista conceitual Joseph Kosuth de que os objetos eram conceitualmente irrelevantes para a condição de arte.
— Pedro Süssekind (2017, p.53)

popismo

Na pilha de livros que têm se revezado por aqui, a bem boa edição da Cobogó para Popismo, com as assinaturas de Warhol e de sua secretária, está coincidindo com um texto do Danto sobre a Brillo box, os limites da arte e o percurso da beleza como categoria definidora do "artístico".

Entre as centenas de festas na Factory, uma das coisas mais legais do livro do Warhol, que costuma ser legal em todos esses livros de artistas (plásticos, escritores, músicos etc.), é o cruzamento de personagens que, apesar de contemporâneos, nunca tinha imaginado juntos num grupo de discussão. Nesse caso específico, são os contatos entre Warhol e Mekas. 

Vale ler.